A serenidade

Você já parou para observar, algum dia, como as pessoas andam pelas ruas apreensivas?

O semblante sempre carregado e o cenho franzido traduzem a angústia íntima. A problemática em que se encontram mergulhados.

Em alguns momentos, a impressão que se tem é que a maioria das gentes anda em batalha interior constante.

E nos perguntamos: Onde a serenidade? Em especial daqueles de nós que ostentamos o adjetivo de cristãos.

Acaso teremos esquecido a exortação de Jesus: A cada dia basta o seu cuidado?  E aqueloutra:

Se pois Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé!

É por essa razão que, com regularidade, a Providência Divina permite que Seus missionários visitem a Terra, travestidos em corpos humanos e nas mais variadas frentes de trabalho.

Recordamos que em 1958, o Mundo assistiu à posse de mais um Papa. Os cardeais, em Roma, encontraram um sucessor para Pio XII, que morrera após dirigir os destinos da Igreja Católica por 19 anos.

Aos 77 anos, Ângelo Giuseppe Roncalli assumiu o papado com o nome de João XXIII. Ângelo Roncalli era um homem que causava um impacto sempre favorável nas pessoas.

Reconhecia claramente suas limitações e era dotado de um vivo senso de humor.

Surpreendeu pela coragem de inaugurar debates sobre temas intocáveis até então.

Em um documento asseverou que todos os homens têm direito de escolher a sua religião.

Em 1960, num dos seus escritos, ele registrou uma página com notável sentimento de religiosidade universal.

Chama-se O Decálogo da Serenidade e contém dez sugestões de conduta para o homem que deseja a paz.

1ª Procurarei viver pensando apenas no dia de hoje, exclusivamente neste dia, sem querer resolver todos os problemas da minha vida de uma só vez.

2ª Hoje, apenas hoje, procurarei ter o máximo cuidado na minha convivência; cortês nas minhas maneiras, a ninguém criticarei, nem pretenderei melhorar ou corrigir à força ninguém, senão a mim mesmo.

3ª Hoje, apenas hoje, serei feliz, na certeza de que fui criado para a felicidade, não só no outro Mundo, mas também já neste.

4ª Hoje, apenas hoje, adaptar­-me-ei às circunstâncias, sem pretender que sejam todas as circunstâncias a se adaptarem aos meus desejos.

5ª Hoje, apenas hoje, dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, recordando que, assim como o alimento é necessário para a vida do corpo, assim a boa leitura é necessária para a vida da alma.

6ª Hoje, apenas hoje, farei uma boa ação e não direi a ninguém.

7ª Hoje, apenas hoje, farei ao menos uma coisa que me custe fazer, e se me sentir ofendido nos meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba.

8ª Hoje, apenas hoje, executarei um programa pormenorizado. Talvez não o cumpra perfeitamente, mas ao menos escrevê-lo-ei. E fugirei de dois males: a pressa e a indecisão.

9ª Hoje, apenas hoje, acreditarei firmemente, embora as circunstâncias mostrem o contrário, que a Providência de Deus se ocupa de mim como se não existisse mais ninguém no Mundo.

10ª Hoje, apenas hoje, não terei nenhum temor. De modo especial não terei medo de gozar o que é belo e de crer na bondade.

* * *

        Pense nisso!

O homem do futuro, que define as conquistas das virtudes nos esforços do presente, descobre o imenso prazer de ser bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.

Pense nisso! Mas, pense agora. 

 Redação do Momento Espírita, com base no texto O decálogo da serenidade,
da Revista Reformador de agosto de 1996, ed. Feb. 

Disponível no
CD Momento Espírita, v. 1, ed. Fep.
Em 28.01.2008.

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Christian Jacq e o Antigo Egito

A primeira vez que li esse autor, foi o livro  Ramsés: o filho da Luz, relatando de forma romanceada a história do faráo Ramsés II e seu escalda para ser faráo, me apaixonei a primeira vista. Não pude para de ler, embora cada livro da saga tenha um número de páginas

consideráveis. Como suas sagas são diversas: Ramsés, Pedra da Luz, Rainha da Liberdade, Mozart, O Juiz do Egito, entre outros. Convêm aborda cada uma em seprado, devido a sua magnitude..Perdoe se soa um pouco exagerado, mas são os pensamentos e devaneios de uma historiadora apaixonada pelo passado.

Christian Jacq não á apenas um romancista que escreve sobre o antigo Egipto. É um egiptólogo cujas investigações históricas foram galardoadas pela Academia Francesa e autor de numerosos

romances históricos e ensaios de grande êxito. A obra de Christian Jacq revela um notável domínio da técnica de ficcionista e, nomeadamente, do romance policial, o que faz dele um dos escritores franceses mais apreciados pelo grande público.

Ramsés, o Filho da Luz

O magnífico faraó Ramsés, cujo reinado se encontra talhado em esculturas colossais.

Comparado ao falcão cujas asas oferecem uma sombra benfazeja aos homens, ao chacal por sua rapidez em percorrer a terra em um só instante, e ao leão pela força e rugidos ensurdecedores, Ramsés mudou profundamente a sociedade e a mentalidade egípcias.

Pertencente à XIX dinastia do Egito Antigo, Ramsés soube cultivar a sabedoria, a justiça, a beleza e a prosperidade. Abençoado por Sethi e amado pelo povo, ele reinou por mais de 60 anos às margens do Nilo, terra de mistérios e encantamentos.

Nesse primeiro volume da série, O Filho da Luz, Ramsés é um jovem adolescente que anseia secretamente substituir o pai no trono do Egito. Toda a sua trajetória de lutas, poder e reconhecimento encontra-se nos volumes seguintes da série.

Ramsés: o Templo de Milhões de Anos

Ao recriar a grandiosidade e o mistério dos tempos antigos, Christian Jacq retrata o magnífico faraó Ramsés, cujo reinado se encontra talhado em esculturas colossais. Pertencente à XIX dinastia do Egito Antigo, Ramsés soube cultivar a sabedoria, a justiça, a belza e a prosperidade. Abençoado por Sethi e amado pelo povo, ele reinou por mais de 60 Anos às margens do Nilo, a terra do misticismo e do encantamento. Neste segundo volume da série, Ramsés é coroado faraó e terá que vencer muitos complôs para conservar o trono.

Ramsés : a Batalha de Kadesh

erceiro volume da renomada série, Ramsés terá que vencer dois inimigos poderosos: o implacável exército hitita e o efeito da magia que está tirando impiedosamente a vida da esposa real. Em desespero, Ramsés apelará aos céus. Mas seu pai celeste responderá a seu apelo?

Ramsés: a Dama de Abu-Simbel

A Dama de Abu-Simbel;´ Ramsés terá que negociar com o poder hitita para manter a tão sonhada paz. Ninguém melhor do que seu Egito, o diplomata Acha, para garantir a tranqüilidade e a prosperidade do Egito. Ramsés almeja também oferecer à esposa real o mais fabuloso presente: manda erguer em Abu-Simbel, dois templos como símbolo de seu amor eterno. Mas sua felicidade nunca está completa – surgem novas ameaças nos horizontes da terra

sagrada: Moisés volta ao Egito para propor a Ramsés o êxodo do povo hebreu, e Ofir, mais uma vez, consegue atingir a família real com seu poder maléfico. Face a esses dois perigos, conseguirá o Filho da Luz ser protegido pela magia da Dama de Abu-Simbel?

Ramsés : Sob a Acácia do Ocidente

No último volume da série, o egiptólogo Christian Jacq dá continuidade à saga romanceada do faraó egípcio Ramsés. Neste volume, Ramsés se vê acossado pelo seu maior inimigo: o tempo, pior que todos os magos e hebreus. O tempo roubou-lhe o amor e os amigos, e agora acerca-se do próprio faraó.

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Hieróglifos revivem general egípcio

Sepulcros encontrados a 30 km do Cairo revelam a história de militar que liderou as tropas do faraó Tutancâmon.

Depois da onda de revoltas populares que derrubou o presidente Hosni Mubarak, no início do ano, o ministro de Antiguidades do Egito, Zahi Hawass, não diminuiu o ritmo de trabalho e quer incentivar o turismo no país.

Prova disso é que ele acaba de apresentar ao público, pela primeira vez, seis sepulcros localizados em Saqqara, a 30 km do Cairo. Entre eles está a tumba do general Horemheb, que foi comandante do exército de Tutancâmon antes de este se tornar faraó. Além dos relevos que contam a história de Horemheb, há três salas onde podem ser vistos hieróglifos que narram a vida do general que devolveu a normalidade ao Egito após o tumultuado reinado de Akenaton.

As outras cinco tumbas pertenciam a nobres do Império Novo (1539-1075 a.C). Segundo Hawass, a localização dos túmulos, saqueados no século XIX, indica o desejo dos sepultados de ficar perto de Mênfis, cidade próxima à atual capital, e não em Tebas, hoje conhecida como Luxor, localizada a cerca de 700 km do Cairo.

Fonte Heloísa Broggiato – Revista História Viva 11 de Agosto de 2011

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Lhamas ajudaram agricultura dos Incas

Animal pode ter sido decisivo para o desenvolvimento das primeiras civilizações sedentárias na cordilheira dos Andes

A transição da caça para a agricultura é um marco para qualquer civilização. Mas no caso dos Andes essa passagem pode ter se dado de forma bastante peculiar. Um estudo do arqueólogo Alex Chepstow-Lusty publicado na revista Antiquity afirma que a civilização inca pode ter crescido e evoluído graças às fezes produzidas por lhamas, animais muito comuns na região de Machu Picchu.

Chepstow-Lusty é pesquisador do Instituto Francês de Estudos dos Andes, em Lima, e passou anos analisando depósitos orgânicos no pequeno lago de Maracoccha, localizado em uma antiga rota de comércio entre a selva e as montanhas. O local era um ponto de parada dos animais que faziam o transporte das mercadorias, para beber água e “fazer suas necessidades”. Os dejetos acabaram servindo de fertilizante que impulsionaram a cultura do milho, há cerca de 2.700 anos.

Há indícios de que o cereal, alimento básico na região, já tinha sido plantado havia 7 mil anos, mas só prosperou com a ajuda das lhamas, muito mais tarde. A explicação, segundo Chepstow-Lusty, é que o cultivo do milho depende da aplicação regular de fertilizantes, e foi exatamente o que os incas fizeram com os dejetos dos camelídeos andinos.

Repostagem da revista História Antiga 30 de Agsoto de 2011

Veja aqui todas as notícias publicadas neste site!

 

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Cyrano de Bergerac

Quem leu ou viu a peça de Edmund Rostand(1868/1918) , Cyrano De Bergerac não pode negar que é impossível não se encantar como seu personagem tão carismático.

Paris, 1640.  Cyrano de Bergerac é um talentoso poeta e exímio espadachim, integrante da companhia militar chamada ‘Cadets de Gascogne’.  Mas ele possui um nariz absurdamente comprido, que lhe dá uma aparência ridícula para acompanhar seus dotes intelectuais e físicos.

Apaixonado pela própria prima, Roxane, ele se acredita demasiadamente feio para merecer o seu amor.

Quando Christian de Neuvilletté, um jovem nobre, se junta aos ‘Cadets de Gascogne’ e também se enamora de Roxane, Cyrano acaba assumindo o papel de protetor do rival, a pedido da prima.

Como Christian é, digamos, pouco dado a exercitar seus neurônios, sobra para Cyrano escrever suas cartas de amor.  Roxane, é claro, apaixona-se pelo homem que escreve aqueles maravilhosos textos, sem suspeitar que se trata de seu brilhante primo.

Anos mais tarde, entretanto, a verdade vem à tona e Cyrano termina morrendo feliz nos braços de sua amada Roxane, que percebe que realmente amou o primo através de Christian.

Várias adaptações para o teatro, inclusive em cartaz no Rio de Janeiro, como o ator Bruce Gomlevsky, muito em adaptado e um cenário bem versátil…Me senti na trama

Temos uma peça com a versão infantil com Mel Lisboa no elenco…

Para o cinema, três versos, como destaque a versão francesa(1990) com o gigante Gerard Depardieu, um dos meus atores favoritos, o qual conheci o trabalho nesse filme…Aliás , ganhou um prêmio de melhor ator em Cannes e uma idicação para o Oscar,  pela interpretação, bem fiel a peça…

No século XVII, Cyrano, espadachim e poeta, ama sua prima Roxanne, mas não se declara, porque tem vergonha do nariz descomunal. O próprio diretor e Jean-Claude Carrière (roteirista de Luis Bu uel e de “A Insustentável Leveza do Ser”) adaptaram quase ao pé da letra a peça em versos de Edmond Rostand, encenada pela primeira vez em 1897. A reconstituição de época irrepreensível, é a mais fiel e mais imponente, tendo recebido vários prêmios.

Uma versao americana mais antiga (1950), em preto e branco e não menos charmosa com José Ferrer que ganhou um Oscar e Globo de Ouro.

Realizado pelo cineasta Michael Gordon, que desenvolve um grande trabalho, o filme conta com excelentes diálogos e a bela fotografia de Franz Planer.  Os cenários, muito bem construídos, ajudam a dar ao filme a atmosfera da vida francesa da época.

“Cyrano de Bergerac” nos brinda com ótimos momentos, representados por cenas de amor e episódios de batalhas, nos quais o principal protagonista mostra que sua língua ferina é tão afiada quanto sua espada.

No elenco, o grande destaque é, sem dúvida, José Ferrer.  Ele está magnífico como Cyrano, sendo realmente merecedor do Oscar ganho por sua interpretação.  Mala Powers, com apenas 19 anos, foi indicada ao Globo de Ouro de Melhor Revelação, tendo perdido para Gene Nelson por sua atuação em “No, No Nanette”.

Em 198 foi realizado uma adaptação americana  para os dias atuais, ao meu ver a versão mais fraca, com comediante Steven Martin e Daryl Hannah. A espadachim da lugar a um chefe de bombeiros sensível, alegre e narigudo se apaixona pela linda Roxanne, enquanto ela passa a gostar de sua personalidade mas fisicamente prefere outro homem, um bombeiro recém-chegado à cidade. Eles ficam amigos, mas ele não tem coragem de se declarar e se dispõe a ajudar o novo companheiro, que tem problemas para lidar com mulheres, a conquistar a jovem.

Quem puder ver todas as versões do esgrimista apaixonado do Séc. XVII em Paris, entenderá que o amor, as vezes está além do que os olhos podem ver…

 

Trecho da peça:

VALVERT- Eu! (dirige-se a Cyrano) O senhor tem um nariz… um nariz… muito
grande.
CYRANO- É mesmo.
(Valvert, amedrontado, apenas sorri.)
É tudo o que tinha para me dizer?
Adunco: recurvado, em forma de gancho.
Sinuoso: tortuoso.
Colossal: enorme.
Afável: cortês, agradável.
(Valvert gagueja. Cyrano continua, improvisando versos.)
Isso é breve e não tem graça nenhuma,
poder-se-ia dizer tanto, em suma!…
…variando o tom de voz, preste atenção:
AGRESSIVO: A Tamanho narigão,
se fosse meu, lhe apararia o topo!
CORTÊS: A Ele vai mergulhar no copo,
Prefira um jarro para beber melhor.
DESCRITIVO: AÉ um rochedo! Não, maior!
É um monte! Não, é o Novo Continente!
CURIOSO: AO que faz com tal recipiente?
Serão tinteiro as suas fossas nasais?

GRACIOSO: AAdora as aves matinais
a ponto de dar, bondoso e fagueiro,
aos seus delicados pés um poleiro?
TRUCULENTO: ASe, como um aprendiz,
a fumaça soltar pelo nariz,
parecerá uma chaminé que arde.
PREVIDENTE: A A cabeça que se guarde!
O peso pode dar-lhe um trambolhão!
TERNO: APonha-lhe um toldo, um pavilhão,
senão, talvez a luz do sol empane-
PEDANTE: A Só o monstro Aristofâneo,

Hipoelefantocamelo afinal,
teve tamanho apêndice nasal.
CAVALHEIRO: A Isso é um gancho de mau gosto?
Pendure um chapéu: ficará bem posto!
EMPOLADO: A Só um vento pampeiro
poderá, nariz, constipar-te14 inteiro!
TRÁGICO: A É o Mar Vermelho quando sangra!
PASMADO: AChamariz de bugiganga!
LÍRICO: AÉ a concha da deusa Afrodite?
RESPEITOSO: AUm monumento, acredite!
RUDE: ACaramba! Isso é nariz de sobra:
mais parece uma couve… ou uma abóbora.
MILITAR: A Apontar! Cavalaria!
PRÁTICO: A Apostá-lo na loteria?
Vai ser a sorte grande, certamente.
E, para encerrar com versos plangentes:

A Nariz fatal, que aos traços do senhor
tolhe a harmonia. E cora de pudor!
Eis, meu caro, o que diria, a contento,
se pudesse dispor de algum talento
ou conhecesse as finas letras, porém
logo se vê que talento não tem…
E letras, só as da palavra tolo!

 

Fonte:Oficina de Teatro http://oficinadeteatro.com

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Sorte – Forro do Muído

Sorte – Forro do Muído

Eu tenho sorte, de conhecer. Sorte, de amar você.
Você, é puro como o Ar, que eu preciso pra respirar.
Minha vida, Meu amor. Eu tenho sorte, você chegou!
Você é o presente, que Deus me deu. Te amo tanto..Anjo meu..

Tenho Sorte de te conhecer, Sorte de poder amar você.
Sorte de dormir nos braços teus.

Quero o mundo ao lado teu. Dividir sonhos meus, você não vai se arrepender.
Eu Prometo pra você, que te amarei. Que cuidarei. Desse nosso amor.

Tenho Sorte de te conhecer, Sorte de poder amar você.
Sorte de dormir nos braços teus.
Sorte de beijar a tua boca, sorte de tirar a tua roupa.
Sorte de acordar ao lado teu.

Eu não quero, te perder. Dô minha vida, por você. Agradeço, por te ter.
Eu sempre vô mimar você.

Tudo que eu vejo, lembra você. O teu sorriso, me faz viver.
Viver contigo é bom demais, que sorte eu tenho, meu rapaz..

Tenho Sorte de te conhecer, Sorte de poder amar você.
Sorte de dormir nos braços teus.
Sorte de beijar a tua boca, sorte de tirar a tua roupa.
Sorte de acordar ao lado teu.

Clip Forro do Muido – Sorte

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O Milagre de um novo dia

 

 

 

Esse texto envie para meu Amor, mas tem tanta força positiva que merece ser compartilhado com todos aqueles que precisam…Ok, Amor?

O Milagre de um novo dia

Hoje eu me levantei cedo pensando no que tenho para fazer antes que o relógio marque meia noite.

Eu tenho responsabilidades para cumprir hoje.

Eu sou importante.

É minha função escolher que tipo de dia terei hoje.

Hoje eu posso reclamar porque está chovendo ou posso agradecer às águas por lavarem energias pesadas.

Hoje eu posso ficar triste por não ter muito dinheiro ou posso me sentir encorajado para administrar minhas finanças sabiamente, mantendo-me longe de desperdícios.

Hoje eu posso reclamar sobre minha saúde ou posso dar graças a Deus por estar vivo.

Hoje eu posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo que eu queria quando estava crescendo, ou posso ser grato a eles por terem permitido que eu nascesse.

Hoje eu posso lamentar decepções com amigos ou posso observar oportunidades de ter novas amizades.

Hoje eu posso reclamar por ter que trabalhar ou posso vibrar de alegria por ter um trabalho que me põe ativo.

Hoje eu posso choramingar por ter que ir à escola ou abrir minha mente com entusiasmo para novos conhecimentos.

Hoje eu posso sentir tédio com trabalho doméstico ou posso agradecer a Deus por ter dado-me a bênção de um teto que abriga meus pertences, meu corpo e minha alma.

Hoje eu posso olhar para o dia de ontem e lamentar as coisas que não saíram como eu planejei ou posso alegrar-me por ter o dia de hoje para recomeçar.

O dia de hoje está à minha frente esperando para ser o que eu quiser.

E aqui estou eu, o escultor que pode dar-lhe forma.

Depende de mim como será o dia de hoje diante de tudo que encontrarei.

A escolha está em minhas mãos:

Hoje eu posso enxergar minha vida vazia ou posso alegremente receber o Milagre de Um Novo Dia !

Silvia Schmidt


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A Bela e a Fera (“Beauty and the Beast”) 1987

Em setembro de 1987, a CBS apresentou ao público uma nova versão do clássico conto de fadas A Bela e a Fera/Beauty and the Beast. O drama romântico de Ron Koslow explorava o relacionamento entre Vincent, um místico homem meio-fera, e Catherine Chandler, uma promotora de Manhattan com quem ele desenvolve uma misteriosa ligação empática. Este homem com rosto de leão e personalidade ao mesmo tempo nobre e explosiva fora abandonado quando bebê diante do Hospital Saint Vincent, em Nova Iorque, onde foi resgatado por um estranho conhecido apenas como Pai. Desde então ele vive nos subterrâneos da cidade, em um complexo de túneis que serve de lar para uma sociedade formada por pessoas que, por motivos diversos, abandonaram a superfície, região na qual transitam apenas de forma obscura.

É desta forma que Vincent e Catherine se conhecem. Certa noite, aproveitando a escuridão para caminhar pelo Central Park, ele encontra a jovem gravemente ferida, desfigurada, largada como morta após ter sido violentada e esfaqueada. Contrariando as regras dos túneis, ele leva a estranha a seu mundo e a trata até ficar curada. Ele, no entanto, a mantém de olhos vendados. Ao vê-lo pela primeira vez, a promotora (intepretada por Linda Hamilton) fica chocada com sua inesperada aparência de leão, mas a voz acalentadora que ela ouvira durante sua recuperação já havia conquistado sua amizade e dado início à forte ligação empática que se processa entre os dois.

Após fazer vários papéis por trás de máscaras de maquilagem, Ron Perlman avisou seu agente que só desejava personagens com rosto limpo. Alguns dias depois, contudo, ao pegar o jornal da manhã encontrou um roteiro de A Bela e a Fera, e como este era menor do que o jornal, decidiu lê-lo primeiro. Antes do final, ele estava no telefone perguntando ao agente o que deveria fazer para obter o papel de Vincent. Durante a produção ele ficaria tão fascinado com o texto, que todo o esforço para aguentar a maquilagem criada por Rick Baker valeria a pena.

Antes de Perlman conquistar o papel título, Roy Dotrice também fizera um teste para o mesmo personagem. Mas quando o ator certo apareceu, Dotrice achou que estava completamente fora do projeto. Duas semanas mais tarde, os produtores lhe ofereceram o papel do Pai. Atuar em uma série semanal era um sonho, mas desenvolver o personagem foi uma tarefa difícil, pois ao final do piloto, Dotrice sofreu uma grave lesão no quadril, que o forçou a usar uma bengala e fazer cenas curtas, a maioria delas sentado ou encostado em algo. Após a recuperação de Dotrice, a bengala e o caminhar manco permaneceram como parte do personagem.

Através das estórias de Vincent e Catherine, Nova Iorque se divide entre um mundo aparte, de aparência medieval, e a atmosfera caótica de Manhattan, e, aos poucos, a crescente amizade entre a bela e a fera promove uma transformação. Esta, porém, não ocorre como no clássico conto de fadas, no qual a fera torna-se um belo príncipe. Ela acontece na alma de Vincent, não se limitando apenas a ele. Sem permitir que a violência e os tiroteios, comuns em séries de ação, interferissem no conteúdo da série, ela misturava fantasia e realidade, de forma a permitir a gradual evolução do relacionamento entre os dois. A questão, no entanto, não era consumá-lo com uma união permanente e sim explorar suas ramificações em cada episódio, mostrando outras formas de expressar afeto.

O conceito era um desafio para os roteiristas. Na busca de novas tramas interessantes, eles se reuniam durante horas para discutir os rumos da série. Dada a dificuldade de encontrar estórias interessantes, que misturassem romance e crime, as reuniões foram batizadas de The Brotherhood of Pain (Irmandade da Dor). Os novatos no grupo tinham particular dificuldade com a linguagem de Vincent, carregada de sabedoria clássica e sensibilidade, ao mesmo tempo em que soava informal. Toda a série é permeada pela erudição de Vincent, tanto através da música quanto da literatura, com citações de grandes escritores, como William Shakespeare, Charles Dickens, Mark Twain, Rudyard Kipling e Oscar Wilde, e o som encanador de vários mestres, entre eles Beethoven, Chopin, Schubert, Vivaldi e Haydn.

A sensibilidade de Vincent fica clara desde o piloto, onde ele conclui uma carta dirigida a Catherine com o poema Somewhere, de Edwin Arnold.

Somewhere there waiteth in this world of ours,
For one lone soul, another lonely soul.
Each choosing through all the weary hours,
And meeting strangely at one sudden goal.
Then they blend, like green leaves with golden flowers,
Into one beautiful and perfect whole.
And life’s long night is ended,
And the way lies open onward to eternal day.

“Em algum lugar neste mundo,
Uma alma solitária espera a outra, também solitária.
E ambas se procuram no passar enfadonho das horas,
E estranhamente encontram-se em um lugar inesperado.
E fundem-se, como as folhas verdes com as flores douradas,
Num todo belo e perfeito.
E a longa noite da vida termina,
Abrindo-se a sua frente o caminho para o dia eterno.”

A fórmula básica era simples: os mundos de Vincent e Catherine deveriam de alguma forma se cruzar. Mas a última coisa que Koslow e seu time desejavam era um espelho de O Incrível Hulk, com tramas consideradas corriqueiras, que mostrassem Catherine em perigo no começo e sendo salva por Vincent no final. O difícil era encontrar um motivo novo a cada semana para que estes mundos se encontrassem de forma inesperada. Um bom exemplo é o episódio Ozymandias (da primeira temporada), no qual o mundo de Vincent corre o risco de ser exposto quando o empresário Elliot Burch (Edward Albert) começa a construir um prédio na área acima dos túneis. Cabe a Catherine evitar a continuação da obra, mesmo que para isso precise casar-se com Elliot.

Com o tempo, tanto roteiristas quanto fãs começaram a ficar intrigados com o mundo subterrâneo. Quem vive lá? Quem lidera? O que comem? O que vestem? Onde exatamente fica este lugar? Koslow pretendia filmar a série em Nova Iorque, onde os personagens vivem e onde de fato existem túneis subterrâneos. Ele acreditava que dessa forma a diversidade entre o ritmo frenético de Manhattan e a tranquilidade do mundo inferior ficaria mais clara. Além disso, Los Angeles (local da produção) não tinha metrô naquela época (ele começou a funcionar nos anos 90), por isso a produção viu-se obrigada a reaproveitar um cenário de metrô encontrado no estúdio. Eles também tomaram a liberdade de acrescentar um toque de fantasia aos túneis da cidade, com a criação de câmaras e setores, como The Whispering Gallery (galeria dos sussurros) – com uma ponte de madeira sobre um abismo -, e The Chamber of the Winds (câmara dos ventos) – com canos através dos quais mensagens são enviadas.

A segunda temporada começou com atraso devido a uma greve de roteiristas. Quando a série retornou na metade de novembro, diversas séries cômicas da ABC já estavam no ar há seis semanas, e ficou impossível competir com a audiência já conquistada por elas. Nessa fase, surgiu a ideia de mostrar o lado festivo da comunidade dos túneis. Em Dead of Winter, eles se reúnem para a Winterfest, festival que celebra o início desta comunidade incomum. Catherine, que agora é vista como protetora e amiga, é convidada. De fato, sua conexão com o mundo subterrâneo torna-se tão forte, que alguns episódios depois, em Orphans, a morte de seu pai a faz pensar em viver nos túneis permanentemente. Apesar de utilizar basicamente um único ambiente, Dead of Winter não foi simples e barato, como esperado. O tal ambiente teve de ser construído e foi o mais caro de toda a série. Além disso, foi necessário contratar extras para dar à festa a sensação do tamanho.

Em meio à temporada, a série enfrentou mais dois problemas. Primeiro, houve uma greve de motoristas de caminhão, o que limitou as gravações ao estúdio. Por isso, esta fase apresenta mais ênfase no mundo subterrâneo. Afinal, era inviável mover as filmagens para locações externas sem transporte. Também nesta época, houve uma queda na audiência e a rede exigiu que os roteiristas aumentassem as doses de ação e violência. Assim, a primeira parte compõe-se de episódios lentos centrados nos personagens, enquanto a segunda é mais movimentada. A presença do vilão Paracelsus (Tony Jay) permitiu criar estórias cada vez mais sombrias, envolvendo a natureza misteriosa e agressiva de Vincent. Ao final, ele começa a sofrer de alucinações. Durante um de seus ataques, ele foge pelos túneis completamente transtornado. Catherine vai a seu encontro passando por caminhos escuros, dominados pelos gritos enlouquecidos de Vincent. Então ela chama seu nome… E assim termina a temporada.

Quando a trama recomeça, Vincent se recupera, mas perde a ligação empática que tinha com Catherine. A terceira temporada também começa com um grande problema: Linda Hamilton ficara grávida e logo precisaria se afastar. A situação se agravou com a decisão da CBS em produzir apenas 12 episódios. Uma longa discussão sobre o futuro de Catherine deixou claro que havia apenas duas saídas: substituir a atriz ou eliminar a personagem. Uma vez tomada a decisão de eliminar Catherine, a CBS observou que sua morte deveria acontecer no começo, ou o público jamais aceitaria a entrada de um novo personagem feminino. Assim, durante uma investigação, Catherine é raptada por Gabriel (Stephen McHattie), um perigoso criminoso, que na verdade está mais interessado no bebê que ela carrega, filho de Vincent. Felizmente, a ligação empática de Vincent retorna, porém, não com Catherine e sim com a criança. Seu instinto o leva a ela, mas já é tarde, seu filho desapareceu e Catherine morre em seus braços vítima de uma dose letal de drogas.

Mesmo estando na terceira temporada, alguns ainda não haviam captado a essência da série: as aparências não importam, o amor é transcendente. Foi o caso de um dos diretores executivos da rede, que em mensagem a Kim Le Master, chefe de programação na época, protestou contra a gravidez da personagem, a qual classificou de bestial.

O desaparecimento de Catherine abriu o caminho para a entrada da detetive Diana Bennett (Jo Anderson), novo personagem feminino, que chega para investigar o caso. Apesar da popularidade da série e de seu sucesso entre os fãs, especialmente mulheres, a insistência da rede em transformá-la em um drama policial e a perda de Catherine acabou levando ao cancelamento, em agosto de 1990.

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Fúria de Titãs (Clash of the Titans) 1981

Você se lembra das terras onde o ciclope vaga (Simbad e a Princesa), esqueletos lutam (Jasão e o Velo de Ouro) e cavaleiros laçam dinossauros? Estas figuras fazem parte do universo de Ray Harryhausen, o mestre dos efeitos que tambémestá por trás de Fúria de Titãs. Deuses no Olimpo, terríveis monstros mitológicos e heróis mortais fazem deste espetáculo de imaginação uma aventura imperdível. Harry Hamlin é Perseu, o filho mortal de Zeus (Laurence Olivier), que luta para salvar a vida da princesa Andrômeda (Judi Bowker) do monstro marinho Kraken. Para tal, ele precisa de uma arma tão letal quanto difícil de conseguir: a cabeça de Medusa! Acompanhado de um grupo de corajosos guerreiros e montado no fabuloso Pegasus, o cavalo alado, Perseu parte em uma aventura sem precedentes pelas terras fantásticas da mitologia grega.

O mago dos efeitos especiais Ray Harryhausen, também criador para Simbad contra o olho do trige

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Simbad e o Olho do Tigre (1977)

Simbad (Patrick Wayne), corajoso marinheiro e Príncipe de Bagdá, sai em direção a Charnak com intenção de pedir ao Príncipe Kassim para se casar com sua irmã, Farah (Jane Seymour). Mas Simbad descobre que Kassim está possuído por um feitiço de sua maligna madastra, Zenobia (Margaret Whiting). Para quebrar a magia, Simbad tem que sair em uma jornada nunca antes realizada. Esperando por ele nesta perigosa viagem estão uma variedade de bestas que vão além da mais delirante imaginação. Entre as criaturas estão o Minoton, um colosso de bronze; um gigante troglodita; um tigre com dentes de sabre; e um babuíno “quase humano”. Os incríveis efeitos especiais de Ray Harryhausen neste espetacular clássico de Simbad.

Curiosidades:

O Simbad se chama Patrick Wayne e ele é filho de  Jonh Wayne.

O Minoton, o mitotauro de bronze , a maioria das cenas  foram em animação stop-motion (quadro a quadro) mas em alguns

momentos havia uma pessoa dentro do Minoton.  Ninguém menos que  Peter Mayhew  (Chewbacca ) em participação não creditada.

Jane Seymour :

Também estrelou o famoso seriado Battlestar Galactica como Serina, esposa de Apollo e  Em Algum Lugar do Passado (1980) com Christopher Reeve.

Fonte: http://vintage69.blogspot.com/ e

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